Música é algo que toca. Ouvindo música, somos capazes de sentir as mais diferentes emoções. Mas a sensação que a música desperta em cada um depende muito do ouvinte. Se, quando era pequeno, você costumava escutar música clássica em casa, então esse tipo de música é capaz de mexer com você.
Cientistas já estudaram o cérebro de pessoas enquanto elas ouvem música. Descobriram que a música é capaz de agir sobre a região responsável pela sensação de recompensa e satisfação, a mesma que regula as reações à comida e ao sexo. Não é à toa que a música mexe tanto com a gente.
Dos três componentes essenciais da música - melodia, harmonia e ritmo - o mais básico de todos é esse último, o ritmo. O ser humano é capaz de reagir instintivamente aos ritmos desde a mais tenra idade. Se você estimular uma criança pequena a bater palma, ela realmente faz isso.
A tendência natural é de bater palmas no ritmo do coração em repouso. Sabe o que isso quer dizer? Que o ritmo é algo que está no sangue. No sangue do brasileiro, principalmente.
Seja numa roda de samba, num show de rock ou num baile funk, todo mundo concorda com uma coisa: pro negócio ficar animado, o som tem que ser alto. O que seria de uma bateria de escola de samba que não fizesse a terra tremer?
Sabe como que a gente ouve? Os sons viajam pelo canal auditivo até o tímpano. Eles fazem mexer três ossinhos, que são ligados a uma estrutura chamada cóclea. A cóclea é cheia de líquido por dentro. Os sons fazem esse líquido balançar. O líquido mexe com células muito pequenininhas, que, por sua vez, enviam sinais ao cérebro. O papel do cérebro é entender que som estamos ouvindo.
Agora, sabe por que o som alto mexe com as pessoas? Porque a partir de um certo momento, a gente passa a não só ouvir o volume, mas também a sentir a vibração.
Isso tem uma explicação científica. Bem ao lado da cóclea, essa estrutura que faz parte do sistema auditivo, fica o aparelho vestibular. Isso mesmo, vestibular, mas não tem nada a ver com prova pra entrar na faculdade. O aparelho vestibular é o responsável pela sensação de equilíbrio do corpo humano.
Quando os sons atingem um certo volume, em geral a partir de 90 decibéis, eles fazem vibrar o aparelho vestibular, que não é responsável pelo sentido da audição, mas pelo equilíbrio. Não é difícil de entender: os sons, a partir de 90 decibéis, deixam de ser apenas escutados, mas também sentidos pelo corpo, na forma de vibrações.
É por isso que os deficientes auditivos, mesmo não ouvindo os sons, conseguem senti-los. E por esse mesmo motivo, os sons altos são capazes de levantar uma plateia. Seja num ensaio de escola de samba ou num show de rock.
Então, como vocês acabaram de ler, os cinco sentidos, na verdade, são seis. Além de visão, olfato, paladar, tato e audição, temos o sentido do equilíbrio. Mas a gente não ia mexer no nome da série, né? Fica tão bonito assim "Os cinco sentidos". Além do quê, os três mosqueteiros sempre foram quatro e ninguém nunca reclamou.
Fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL695087-15605,00.html
Fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL695087-15605,00.html
Táa aii, uma postagem que queria fazer a tempo, e agora chegou a vez dela ;D Achei tudo muito interessante pelo fato de as músicas sempre terem mechido muito comigo, como a que estou ouvindo agora Heaven - Bryan Adam, liinda liinda ;D
2 comentários:
é verdaaade, esse negócio de música mexe com a gente, tipo aquela Same mistake - James Blunt, cara ela me toca! eoaieoaieoaioeia legal a parada dos surdos também nem sabia, ;D
SOASIOAISOAISOAISOAIOSAIASO, verdadeee mexe mesmo com a genteee :D por isso que amo musica ♥
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